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Canção Para o Riozinho

George Paez

No exato instante em que um raio de Lua nova
Risca o céu escarlate em algum ponto do Brasil
Uma canoa conduzida pelas mãos de um beiradeiro
Singra as águas mansas do meu rio

A face desse homem traz as marcas da ação do anos
Gastos na lida em seringais e castanhais
Memórias de batalhas entre índios e grileiros
Quando o sangue tingiu os mananciais

Minha morada, tua morada eu sou
Sou teu filho e meus ouvidos estão abertos para ouvir
Tua histórias, lendas e lutas
De índios, beiradeiros e ativistas aprendendo a resistir

Eu que nasci de pai violeiro
Declaro que o amor que trago no peito
Vai muito além do aluvião
Que encrespa tua face, agita teu ventre fecundo
És força na inundação

Filhos do céu, do rio, da floresta
Somos muitos, mas somos um só
Guerreiros largados na mão do acaso
Querendo ter voz, querendo ter vez
Pedindo atenção, declarando a paixão

Minha morada, tua morada eu sou
Sou teu filho e meus ouvidos estão abertos para ouvir
Tuas histórias, lendas e lutas
De índios, beiradeiros e ativistas aprendendo a resistir

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