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exibições de letras 21

Num bar de Ribeirão Preto
Eu vi com meus olhos esta passagem
Quando o champanhe corria a rodo
No alto meio da grã-finagem

Nisto chegou um peão
Trazendo na testa o pó da viagem
Pro garçom ele pediu uma pinga
Que era pra rebater a friagem

Levantou um almofadinha
E falou pro dono, eu não tenho fé
Quando um caboclo que não se enxerga
Num lugar desse vem pôr os pés

Senhor que é proprietário
Deve barrá a entrada de qualquer
E principalmente nesta ocasião
Que está presente o rei do café

Foi uma salva de palma
Gritaram viva pro fazendeiro
Quem tem milhões de pé de café
Por este rico chão brasileiro

Sua safra é uma potência
Em nosso mercado e no estrangeiro
Portanto vejam que esse ambiente
Não é pra qualquer tipo rampeiro

Com um modo bem cortês
Falou o peão pra rapaziada
Esta riqueza não me assusta
Topo em aposta qualquer parada

Cada pé do seu café
Eu amarro um boi da minha invernada
E pra encerrá o assunto eu garanto
Que ainda me sobra uma boiada

Foi um silêncio profundo
O peão deixou o povo pasmado
Pagando a pinga com mil cruzeiro
Disse ao garçom pra guardá os trocado

Quem quiser meu endereço
Que não se faça de arrogado
É só chegar lá em Andradina
E perguntar pelo rei do gado

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